Mentoria no TDC 2025 - Desbloquando superpoderes de Dev a Arquiteto e Staff+
- Erik Aceiro Antonio
- 24 de set.
- 4 min de leitura
Aqui vão algumas indicações de leituras que recomendo para quem esteve ou não na mentoria de Dev a Arquiteto e Staff+

Matriz de Eisenhower a boa e velha Matriz da Matemática
A Matriz de Eisenhower é uma ferramenta de gestão de tempo que ajuda a organizar e priorizar tarefas.Ela é dividida em dois eixos: importância (vertical) e urgência (horizontal).
Urgente → exige atenção imediata, tem prazo curto, se não feito gera consequências negativas.
Importante → impacta resultados e metas, precisa ser planejado com cuidado.
A matriz se divide em 4 quadrantes:
Fazer → Tarefas urgentes e importantes.
Agendar → Importantes, mas não urgentes.
Delegar → Urgentes, mas menos importantes.
Excluir → Nem urgentes nem importantes.
Benefícios: aumenta produtividade, otimiza tempo, melhora decisões e evita sobrecarga.Também ajuda a prevenir o burnout, pois dá clareza sobre o que realmente merece atenção.

Carreira em Y, T e W
A carreira em Y foi uma das primeiras tentativas de quebrar o modelo linear. Ela mostra um ponto de bifurcação: ou você segue pela trilha técnica (profundidade, especialização) ou pela trilha de gestão (liderança de pessoas e processos). É binária, mas já abriu espaço para escolhas.
A metáfora da carreira em T amplia o horizonte. Aqui, o profissional não tem só profundidade em uma área, mas também amplitude em várias outras. A barra vertical é o domínio técnico profundo; a barra horizontal é a capacidade de transitar entre disciplinas, colaborar, dialogar com diferentes áreas.
Já a carreira em W surge como resposta a dilemas modernos: e se não for só técnico ou gestor? E se o caminho também incluir especialistas híbridos, pessoas que equilibram profundidade em mais de uma área, ou que transitam entre papéis de forma cíclica? O W traz a ideia de múltiplas possibilidades e idas e vindas ao longo da jornada.
No fim, todas essas metáforas tentam resolver a mesma tensão: crescimento não é mais uma escada, é um mapa.
As vezes voltar não é retroceder, é potencializar aquilo em que você faz melhor.
Indicação de Livros
Minha indicação básica: O clássico “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes”, de Stephen R. Covey, não é um livro sobre produtividade rápida, mas sobre princípios que moldam caráter e eficácia no longo prazo. Ele mostra que ser eficaz começa em nós mesmos, com a disciplina de ser proativo, ter clareza de propósito e priorizar o que realmente importa. Depois, se expande para nossas relações, quando aprendemos a buscar soluções ganha-ganha, ouvir antes de querer ser ouvidos e criar sinergias verdadeiras. E, por fim, nos lembra da importância de “afiar a serra”: cuidar da mente, do corpo e do espírito, porque sem renovação constante não existe eficácia sustentável.
Minha indicação intermediária: Gestão de Alta Performance, de Andrew Grove, é um clássico da literatura de negócios que traduz a experiência do lendário CEO da Intel em um guia prático para qualquer gestor, de startups a grandes empresas. Com linguagem simples e analogias memoráveis, Grove mostra como medir eficiência por meio dos indicadores certos, manter o foco em resultados (output) e transformar subordinados em equipes altamente produtivas. O autor reforça que o verdadeiro resultado de um gestor é o resultado das unidades sob sua influência, destacando a importância do treinamento e da motivação contínua. Um livro atemporal que influenciou líderes como Mark Zuckerberg e segue sendo referência para quem busca elevar o desempenho de times e organizações.
Minha indicação avançada: A 2ª edição de Team Topologies, de Matthew Skelton e Manuel Pais, reforça a ideia de que times são a unidade fundamental de entrega e que sua estrutura deve evoluir junto com a maturidade tecnológica e organizacional. O livro apresenta um kit prático de design organizacional baseado em quatro tipos de times e três modos de interação, trazendo conceitos como fluxo rápido de valor, carga cognitiva como fator de projeto e a importância do desacoplamento para acelerar. A nova edição inclui casos reais de diferentes indústrias, mostrando como organizações aplicaram o modelo para aumentar foco no cliente, reduzir burnout, engajar equipes e melhorar capacidade de entrega. No centro da abordagem está a ideia de que organizar times é organizar fluxo de valor – e, ao gerir proativamente a carga cognitiva, empresas conseguem criar times mais sustentáveis, autônomos e eficazes.
Minha indicação avançada: Staff Engineer: Leadership beyond the management track, de Will Larson, é um guia prático para quem deseja crescer na carreira técnica sem migrar para a gestão. O livro mostra que a liderança não se limita a ter um cargo de gerente: engenheiros em posições de Staff exercem influência ao definir direções técnicas, resolver problemas complexos e mentorar equipes, atuando como pontos de referência dentro da organização. Com histórias reais, frameworks e aprendizados de grandes empresas de tecnologia, Larson descreve os diferentes caminhos para se tornar um Staff Engineer e como equilibrar profundidade técnica com impacto organizacional. A mensagem central é clara: liderança técnica é sobre ampliar o alcance das suas decisões e habilitar outras pessoas a entregarem mais valor, mesmo sem assumir a gestão formal de times.






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