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Usando EventStorming para identificar Linguagem Ubíqua e o Portfólio de Domínios, Subdomínios e Capacidades de Negócio. Parte 3/5 – Um guia prático sobre EventStorming

Introdução

O EventStorming pode ser usado como prática para auxiliar a construção e identificação de uma linguagem universal e comum a todos que compartilham o software. 

Nesse artigo, você vai aprender como a Linguagem Ubíqua emerge do EventSorming.


Desafios

Um dos grandes desafios na gestão de software moderno é a dificuldade de colaboração e clareza de comunicação. Quantas vezes nos deparamos ao longo do desenvolvimento de software com o uso de conceitos e termos que não fazem sentido, ou de termos e conceitos que são compartilhados por outros departamentos e frentes de trabalho.


Se você ou sua equipe estão ocupados o tempo todo, então isso é um sinal de que vocês não são eficientes. Durante a prática de EventStorming você pode criar uma Linguagem Comum e uma Rede de Confiança para destravar equipes e fluxos bloqueados.


Muito comum, Arquitetos de Software e Tech Leads constroem lindos e bonitos diagramas de software, porém na prática não funcionam. Durante anos atuando na área de TI o que mais se observa nessa prática pode ser resumida em uma palavra –  “Comunicação”.


A falta de comunicação gera sinais na sua organização e na sua arquitetura como por exemplo:

  • Falta de uma rede confiança das pessoas 

  • Falta de colaboração

  • Falta de engajamento

  • Tudo isso, e ainda uma equação “Ocupado != Eficiente”


EventStorming para discovery da Linguagem Ubíquoa de Domínios

Para suprir essas limitações, o EventStorming traz em sua abordagem a capacidade de criar uma Linguagem Comum (Ubíqua ou Onipresente).


A partir da modelagem e do EventStorming emergem conceitos como Domínios e Subdomínios, e fluxos de valor na forma de processos e atividades.


Nessa etapa, o EventStorming favorece a construção de um modelo de inventário como de Portfólio contendo Domínios, Subdomínios e Capacidades de Negócios geradas e mapeados a partir de Bounded Contexts identificados em um EventStorming.


Cada área e subárea exploram os limites de atuação de seus respectivos domínios, promovendo uma visão sistêmica e interconectada.


O EventStorming não apenas favorece a identificação de eventos de negócio relevantes, mas também atua como instrumento de definição clara de limites (durante as fases de modelagem e ). A partir dessa modelagem, é possível derivar com maior precisão as capacidades de negócio associadas a cada subdomínio.


Avaliar cuidadosamente a relação entre cada subdomínio, sua capacidade associada e a importância estratégica dentro do portfólio, torna-se um exercício essencial. Tal análise não apenas valida a definição do subdomínio, como também fornece insumos para compreender se ele é realmente coerente com o propósito organizacional.


Métricas de Domínios

A identificação de capacidades de negócio e métricas-chave (key business metrics) se consolida, portanto, como um pilar importante dentro dessa abordagem, orientando decisões arquiteturais e estratégicas com base na relevância real do subdomínio para o negócio.

Adicionalmente a isso, o Portfólio pode consolidar métricas como por exemplo:

  • Carga Cognitiva

  • Complexidade 

  • KPIs/OKRs


A Figura a seguir ilustra um exemplo trazendo um portfólio de Domínio, Subdominios, Capacidades de Negócios e Métricas.

Fig. Portfólio de Domínio, Subdominios, Capacidades e Métricas.
Fig. Portfólio de Domínio, Subdominios, Capacidades e Métricas.

As métricas de Carga Cognitiva são essenciais para mapear e descrever a complexidade oculta dos Domínios. Para mapear a Carga Cognitiva é possível utilizar abordagens como Heurísticas, Questionários e práticas como o Framework Cynefin.


Conclusão

Aqui você aprendeu um pouco sobre a prática de EventStorming para mapear a Linguagem Ubíquoa em Domínios, Subdomínios e Capacidades de Negócios. Além disso, você aprendeu sobre Métricas de Carga Cognitiva e sua relação com cada Subdomínio.


Acompanhe os posts anteriores.



 
 
 

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